quinta-feira, 8 de agosto de 2013

raiva

Emaranhado de sentimentos
com força devastadora.
És furacão
balbúrdia cega na noite,
confusão, desespero, medo.


Eu continuo aqui,
esperando você,
estou dentro de você
e você nem percebeu.

Tola ilusão, iludo-me a mim mesmo,
ela está dentro de mim,
e quando vem confundo-me,
perco-me e desoriento-me nesta tempestade.

Tempestade de verão,
pois a raiva é calor, é adrenalina assim como o calor.
Calor das palavras e dos sentimentos,
mas é um calor confuso, desorientado,
com a bússola quebrada,
com o norte sabe-se lá onde, talvez no espaço sideral.

E o que foi para o espaço foi a minha paciência,
paciência que não resistiu a fúria dessa tempestade de verão desorientada.

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