sábado, 7 de março de 2015

Solidão

Brisa marinha,
concha  no ouvido,
o êxtase das luzes.

Eco das cavernas profundas,
ar no pico das montanhas,
céu sem nuvens.



Gota mansa que pinga das folhagens,
o canto distante de um sabiá,
desejo da lembrança longinqua.

Neve que rola do alto do monte,
barulho de pneu na estrada deserta,
nuvens estáticas.

Mansidão em meio ao som do vento,
Azul sem fim do céu,
ronronar do gato.

penumbra,
noite alta,
primeiro raio da aurora.

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